Dênis, sua escrita tem influência direta de seu ofício, cheio de nuances e notas, como os perfumes. Gosto de ler, é rico, é diferente, me faz pensar, tem a sua marca. Parabéns, go on, please!
Adoro o assunto perfume. Adoro o Português bem escrito e que foge do óbvio. Você foge do óbvio, então, curto muito ler o que você escreve ou fala ou aborda. Assim como suas avaliações nada óbvias nos vídeos do youtube, que todos gostamos tanto! Atualmente, todo mundo igual, mesmo script, mesmo estilo, pra sentirem-se aceitos. Fugir do padrão é um luxo, parabéns por isso!
A pandemia e a urgência de talvez não estar mais aqui, despertou em mim a vontade de usar todos perfumes que deixava guardado para o momento certo: Amariage, Organza, Poême, Coco Noir estão sendo usados sem moderação kkkkkkkkk
Dênis, que bonita sua observação, tão sensível e atenta ao que o outro carrega e tem a oferecer. sinto que, talvez por não usar muito perfumes, eu tenho sentido quase que o oposto de você. senti falta do cheiro do suor, da mistura caótica de multidões e corpos, mas senti também essa roupagem mais externa, um perfume forte, significaria pra mim uma presença outra, que não a minha, que não a minha própria casa. algo como uma lembrança do mundo exterior, uma lembrança de por que ou para que usamos perfume em primeiro lugar. um beijo!
Boa noite, Dênis! Na verdade, conheci o seu canal na pandemia! Foi uma brisa suave e agradável durante este período sombrio! Passei a ter um relacionamento diverso com os perfumes e desde então, presto mais atenção em cada sensação que ele me desperta do início ao fim. Obrigado por me apresentar um novo universo!
acho que depende do encontro!! em encontro mais despojado eu também não gosto de muito perfume. e sobre as descobertas de experiências olfativas, tenho gostado muito de usar fragrancias mais exóticas, no momento a que me fez ótimas memórias, me faz bem e eu acho a construção linda é o Bvlgari Man Terrae Essence, engraçado como passou despercebido...
a pandemia acabou com os looks pensados e com a maquiagem, mas não acabou com a vontade de perfume não...
mas hoje, menos é mais. aquele hidratante com um cheirinho confortável e durável é o suficiente. sabe o Amande da L'Occitane?
e pra sair na rua, sabe aquele cheiro por debaixo do cabelo, que tu mesmo sente quando se mexe? gosto de deixar rastro, mas não aquele que te desnuda e mostra a tua personalidade até pra quem não quer nem saber. é mais aquele rastro que aguça a curiosidade da pessoa que sente em relação a ti.
Pra mim, é sagrado o "cheiro do cangote", ali onde a nuca se encontra com o cabelo. Sempre vou buscar o cheiro in natura nesse canto e se tá atolado de perfume eu me frustro muito.
Durante a pandemia, me vi passando perfume pra ficar em casa, 'hackeando' meu cérebro, que pensava que eu ia sair. Agora continuo sendo muito feliz ao farejar os cheiros alheios na rua e no transporte, mas para depois do segundo date eu prefiro a quintessência que exala da pele. Perfume é para atiçar, a pele é para conquistar.
Olha Dênis, a pandemia pode ter nos tirado muitas coisas, concordo ...mas se teve duas coisas que ela não tirou foram os perfumes e os batons! Segui perfumada como de costume os dois anos sim e nunca! saia sem um batom por baixo da máscara...
Na pandemia, a minha vontade das colônias só aumentou. Como meu humor oscilava muito, um cheiro mais acentuado ou mesmo mais doce,me desconcertava. Os cítricos me ajudaram a passar pelo período. Tive um date recentemente com uma cara que usava Dior Homme Intense ,à tarde, no calor do Rio de Janeiro. Se vc me perguntar como foi o date , eu não sei dizer, porque recalquei. Só lembro daquela nota de íris dizendo a que veio. Não houve o segundo encontro. E com você, rolou?
hahaha eu te entendo. não teve segundo encontro mas também não registrou como "foi ruim" — será possível esse lugar? e não foi o perfume: faltou um certo encaixe físico.
Sempre fui apaixonada por fragrâncias fortes, mas sempre odiei qualquer coisa excessivamente adocicada em homens que eu me relacionava nem que fosse por 5 minutos. Mas, só o bom perfume nunca fazia a cena toda. Sempre foi o tapete de boas vindas, mas precisava combinar com a personalidade daquele serzinho ali em questão. Nunca precisou ser algo estonteante que chega até antes da pessoa, é algo mais no cangote mesmo. Mas, acho que só o combo faz pulsar, de fato, já que virginiana ou virginicricri para os bons entendedores. Mas, sim! Absolutamente sim! O olfato mudou bem na pandemia. Pra começar, que reassistir seus vídeos, pegar suas dicas de livros me ajudou a passar por 2020 estudando um pouco a perfumaria. Pra em 2022 acabar, de certa forma, trabalhando com isso (hoje sou analista de comunicação na L'Occitane pras duas marcas, Provence e Brésil, quando chegar recebidos lembra de mim kkk). E com essas mudanças, o olfato passou a se interessar por conta própria por fragrâncias mais adocicadas, vibes Prada Candy mesmo e remando ao mesmo tempo pro outro lado do rio, Vetiver e fundos verdes bem herbais, também não sei que associação é essa que eu faço mas ok. Daí que se sinto esse fundo herbal numa pele macia de um varão (it's been a while como diria Britney), a chamada é coisa certa. Talvez eu até esqueça do combo? Talvez.
hahahaha! nunca fiz muita exigência com perfume dos caras (me chame de fácil). claro que se melhorar, melhora, mas seja qual for o perfume, não consigo deixar de supor o que está por trás. é o perfume que está rolando, ele quer ser relevante e estar por dentro? o importante é comunicar masculinidade? escolheu mostrar asseio e estar "tomado conta"?
Nossa Dênis! Passei pela mesma coisa no "pós-pandemia", preferi cheiros mais "calmos" e menos intensos para meus perfumes, durante esse período. A pouco tempo atrás que voltei, devagar a usar meus perfumes mais fortes. Que coisa! Mas acho que foi por isso mesmo, depois de todo aquele tempo isolados, passamos a preferir mais naturalidade e um conforto fácil.
a gente já lidou/está lidando com tanta coisa que dar conta de um perfumão agarrado em si o dia inteiro ficou um pouco demais, pelo menos por enquanto? acho que é isso.
Dênis, eu antes curtia algo mais leve, mais herbaceo e simples, para meus proprios cheiros, e tenho a impressão q de tempos pra ca (não havia feito a ligação com a pandemia) eu tenho preferido baunilha, amendoa, rosa, coisas fortes e q eu julgava cafonas inclusive... mas eu acho q isso começou dps q ganhei uma fragrancia meio coco com baunilha e amei demais
ah, tem uma mudança espontânea das vontades né? inclusive períodos de descanso do nariz. tenho visto que estou mais cuidado da pele ultimamente que enfeitando ela. tem muita coisa bonita nesse caminho que vc cita. lembrei do Tocade, uma rosa pingando baunilha, e o Kenzo Amour, que tem cheiro de pão de ló — é mais uma baunilha com madeira.
iquei pensativa. Colocou uma ordem nos meus pensamentos, acho que eu estou neste mesmo momento e não tinha percebido! Esses dias durante um almoço com amigos um deles chegou todo fresquinho com cheirinho de banho. Não era perfume com cheiro de banho, era o próprio sabonete. E só. E o frescor de uma regata branca. E eu só consegui pensar: que delícia, é isto! É ISTO! Que delícia! Obrigada por este texto!
que bom voltar a ler seus textos, Dênis!! durante a pandemia aproveitei pra usar tudo o que eu tinha no armário. os cítricos, aromáticos e colônias eu já usava bastante, mas decidi que era hora também de usar os mais pesados e opulentos, que eram reservados somente para ocasiões especiais. porém, depois que a pandemia foi melhorando e a vida social foi se readaptando, percebi que nessa brincadeira alguns desses pesadões que eu usava antes de dormir me reativavam (e ainda me lembram) a memória dos períodos mais difíceis do isolamento. acho que no final o que ficou foi o desejo de reduzir o que tenho e ficar apenas com o que de fato me conforta (e com os favoritos a que sempre recorro). de descobrir fragrâncias novas para seguir em frente e criar novas memórias. ultimamente tenho voltado a me interessar por fragrâncias mais leves e menos densas. tenho usado muito o H24 da Hermès e o Wood, Sage and Sea Salt da Jo Malone.
é exatamente isso pra mim: "descobrir fragrâncias novas para seguir em frente e criar novas memórias." uma amiga escolhe um perfume só para levar em viagem para formar essa memória deliberada, e poder consultar depois.
Dênis, sua escrita tem influência direta de seu ofício, cheio de nuances e notas, como os perfumes. Gosto de ler, é rico, é diferente, me faz pensar, tem a sua marca. Parabéns, go on, please!
você gosta quando descolo do assunto perfume?
Adoro o assunto perfume. Adoro o Português bem escrito e que foge do óbvio. Você foge do óbvio, então, curto muito ler o que você escreve ou fala ou aborda. Assim como suas avaliações nada óbvias nos vídeos do youtube, que todos gostamos tanto! Atualmente, todo mundo igual, mesmo script, mesmo estilo, pra sentirem-se aceitos. Fugir do padrão é um luxo, parabéns por isso!
A pandemia e a urgência de talvez não estar mais aqui, despertou em mim a vontade de usar todos perfumes que deixava guardado para o momento certo: Amariage, Organza, Poême, Coco Noir estão sendo usados sem moderação kkkkkkkkk
tem que usar! todo dia é dia para fantasiar!
Ri muito do perfume com a densidade do Copan. <3
Contente com a teu retorno. Que seja triunfal!
querido e amável amigo <3
Dênis, que bonita sua observação, tão sensível e atenta ao que o outro carrega e tem a oferecer. sinto que, talvez por não usar muito perfumes, eu tenho sentido quase que o oposto de você. senti falta do cheiro do suor, da mistura caótica de multidões e corpos, mas senti também essa roupagem mais externa, um perfume forte, significaria pra mim uma presença outra, que não a minha, que não a minha própria casa. algo como uma lembrança do mundo exterior, uma lembrança de por que ou para que usamos perfume em primeiro lugar. um beijo!
Boa noite, Dênis! Na verdade, conheci o seu canal na pandemia! Foi uma brisa suave e agradável durante este período sombrio! Passei a ter um relacionamento diverso com os perfumes e desde então, presto mais atenção em cada sensação que ele me desperta do início ao fim. Obrigado por me apresentar um novo universo!
Se gosto do cheiro natural, em geral tudo o mais vai bem.
total! super indício que está tudo certo.
acho que depende do encontro!! em encontro mais despojado eu também não gosto de muito perfume. e sobre as descobertas de experiências olfativas, tenho gostado muito de usar fragrancias mais exóticas, no momento a que me fez ótimas memórias, me faz bem e eu acho a construção linda é o Bvlgari Man Terrae Essence, engraçado como passou despercebido...
a pandemia acabou com os looks pensados e com a maquiagem, mas não acabou com a vontade de perfume não...
mas hoje, menos é mais. aquele hidratante com um cheirinho confortável e durável é o suficiente. sabe o Amande da L'Occitane?
e pra sair na rua, sabe aquele cheiro por debaixo do cabelo, que tu mesmo sente quando se mexe? gosto de deixar rastro, mas não aquele que te desnuda e mostra a tua personalidade até pra quem não quer nem saber. é mais aquele rastro que aguça a curiosidade da pessoa que sente em relação a ti.
sei, sim! é aquele perfume atraente, que te fisga devagar, e, quando vê, está procurando a pessoa na festa.
Pra mim, é sagrado o "cheiro do cangote", ali onde a nuca se encontra com o cabelo. Sempre vou buscar o cheiro in natura nesse canto e se tá atolado de perfume eu me frustro muito.
Durante a pandemia, me vi passando perfume pra ficar em casa, 'hackeando' meu cérebro, que pensava que eu ia sair. Agora continuo sendo muito feliz ao farejar os cheiros alheios na rua e no transporte, mas para depois do segundo date eu prefiro a quintessência que exala da pele. Perfume é para atiçar, a pele é para conquistar.
Olha Dênis, a pandemia pode ter nos tirado muitas coisas, concordo ...mas se teve duas coisas que ela não tirou foram os perfumes e os batons! Segui perfumada como de costume os dois anos sim e nunca! saia sem um batom por baixo da máscara...
o que eu amo essa disciplina? me reconheço, que desde sempre trabalhando de casa, (quase) sempre estou vestido e direito!
Na pandemia, a minha vontade das colônias só aumentou. Como meu humor oscilava muito, um cheiro mais acentuado ou mesmo mais doce,me desconcertava. Os cítricos me ajudaram a passar pelo período. Tive um date recentemente com uma cara que usava Dior Homme Intense ,à tarde, no calor do Rio de Janeiro. Se vc me perguntar como foi o date , eu não sei dizer, porque recalquei. Só lembro daquela nota de íris dizendo a que veio. Não houve o segundo encontro. E com você, rolou?
hahaha eu te entendo. não teve segundo encontro mas também não registrou como "foi ruim" — será possível esse lugar? e não foi o perfume: faltou um certo encaixe físico.
Sempre fui apaixonada por fragrâncias fortes, mas sempre odiei qualquer coisa excessivamente adocicada em homens que eu me relacionava nem que fosse por 5 minutos. Mas, só o bom perfume nunca fazia a cena toda. Sempre foi o tapete de boas vindas, mas precisava combinar com a personalidade daquele serzinho ali em questão. Nunca precisou ser algo estonteante que chega até antes da pessoa, é algo mais no cangote mesmo. Mas, acho que só o combo faz pulsar, de fato, já que virginiana ou virginicricri para os bons entendedores. Mas, sim! Absolutamente sim! O olfato mudou bem na pandemia. Pra começar, que reassistir seus vídeos, pegar suas dicas de livros me ajudou a passar por 2020 estudando um pouco a perfumaria. Pra em 2022 acabar, de certa forma, trabalhando com isso (hoje sou analista de comunicação na L'Occitane pras duas marcas, Provence e Brésil, quando chegar recebidos lembra de mim kkk). E com essas mudanças, o olfato passou a se interessar por conta própria por fragrâncias mais adocicadas, vibes Prada Candy mesmo e remando ao mesmo tempo pro outro lado do rio, Vetiver e fundos verdes bem herbais, também não sei que associação é essa que eu faço mas ok. Daí que se sinto esse fundo herbal numa pele macia de um varão (it's been a while como diria Britney), a chamada é coisa certa. Talvez eu até esqueça do combo? Talvez.
hahahaha! nunca fiz muita exigência com perfume dos caras (me chame de fácil). claro que se melhorar, melhora, mas seja qual for o perfume, não consigo deixar de supor o que está por trás. é o perfume que está rolando, ele quer ser relevante e estar por dentro? o importante é comunicar masculinidade? escolheu mostrar asseio e estar "tomado conta"?
gostei dessas indagações e quero levar pro próximo date que eu tiver. Vibes curiosas e de mistério, gostamos hahaha <3
Nossa Dênis! Passei pela mesma coisa no "pós-pandemia", preferi cheiros mais "calmos" e menos intensos para meus perfumes, durante esse período. A pouco tempo atrás que voltei, devagar a usar meus perfumes mais fortes. Que coisa! Mas acho que foi por isso mesmo, depois de todo aquele tempo isolados, passamos a preferir mais naturalidade e um conforto fácil.
a gente já lidou/está lidando com tanta coisa que dar conta de um perfumão agarrado em si o dia inteiro ficou um pouco demais, pelo menos por enquanto? acho que é isso.
Acho que é isso mesmo. Devagar vamos voltando a velhas situações porém não somos mais os mesmos... rs
Dênis, eu antes curtia algo mais leve, mais herbaceo e simples, para meus proprios cheiros, e tenho a impressão q de tempos pra ca (não havia feito a ligação com a pandemia) eu tenho preferido baunilha, amendoa, rosa, coisas fortes e q eu julgava cafonas inclusive... mas eu acho q isso começou dps q ganhei uma fragrancia meio coco com baunilha e amei demais
ah, tem uma mudança espontânea das vontades né? inclusive períodos de descanso do nariz. tenho visto que estou mais cuidado da pele ultimamente que enfeitando ela. tem muita coisa bonita nesse caminho que vc cita. lembrei do Tocade, uma rosa pingando baunilha, e o Kenzo Amour, que tem cheiro de pão de ló — é mais uma baunilha com madeira.
nossa, vou atras desse cheiro de pão de lo
iquei pensativa. Colocou uma ordem nos meus pensamentos, acho que eu estou neste mesmo momento e não tinha percebido! Esses dias durante um almoço com amigos um deles chegou todo fresquinho com cheirinho de banho. Não era perfume com cheiro de banho, era o próprio sabonete. E só. E o frescor de uma regata branca. E eu só consegui pensar: que delícia, é isto! É ISTO! Que delícia! Obrigada por este texto!
que bom voltar a ler seus textos, Dênis!! durante a pandemia aproveitei pra usar tudo o que eu tinha no armário. os cítricos, aromáticos e colônias eu já usava bastante, mas decidi que era hora também de usar os mais pesados e opulentos, que eram reservados somente para ocasiões especiais. porém, depois que a pandemia foi melhorando e a vida social foi se readaptando, percebi que nessa brincadeira alguns desses pesadões que eu usava antes de dormir me reativavam (e ainda me lembram) a memória dos períodos mais difíceis do isolamento. acho que no final o que ficou foi o desejo de reduzir o que tenho e ficar apenas com o que de fato me conforta (e com os favoritos a que sempre recorro). de descobrir fragrâncias novas para seguir em frente e criar novas memórias. ultimamente tenho voltado a me interessar por fragrâncias mais leves e menos densas. tenho usado muito o H24 da Hermès e o Wood, Sage and Sea Salt da Jo Malone.
é exatamente isso pra mim: "descobrir fragrâncias novas para seguir em frente e criar novas memórias." uma amiga escolhe um perfume só para levar em viagem para formar essa memória deliberada, e poder consultar depois.